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Foto do escritorCamila Rezende

Bahia realiza 4ª Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária com ampla participação e expectativas de avanços na política pública




Após a realização das Conferências Interterritoriais e de duas Conferências Temáticas a Bahia agora se prepara para a realização da 4ª Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária, que reunirá mais de 600 delegados e 100 convidados no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, nos dias 21 e 22 de novembro, próximo. O evento promete intensificar os debates sobre as importantes políticas públicas da Economia Solidária que promovem inclusão social e geração de trabalho e renda e dignidade humana. Esta conferência é o ponto culminante de um processo participativo que envolveu centenas de empreendimentos solidários, organizações de apoio e fomento e gestores públicos, abrangendo todos os territórios de identidade da Bahia, e, é um passo preparatório essencial para a 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária, prevista para agosto de 2025, quando as propostas aprovadas no Estado serão levadas ao plano nacional.


Jairo Santos, Secretário Executivo da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Popular e Solidária, ressaltou a relevância das conferências interterritoriais, que reuniram uma grande diversidade de segmentos, como as Incubadoras Universitárias (Ufba, Ufrb, Uefs, Uesc, Uneb, Universidade da Chapada Diamantina e a do Sudoeste, IFBA e IF’s), Rede de Catadores e Recicláveis, e Conselho de Desenvolvimento Territorial (Codeter). Organizações de apoio e fomento como Cáritas, Moc, Irpa, Coopserv e o Fórum Baiano de Economia Solidária e onde também se desenvolveram as discussões em torno dos cinco eixos temáticos definidos pelo Conselho Nacional de Economia Solidária. “Esse processo participativo, realizado em 21 dias no mês de agosto e setembro, em 10 conferências interterritoriais, trouxe uma visão aprofundada sobre as necessidades e oportunidades da Economia Solidária na Bahia”, destacou Jairo.


A Economia Solidária como Impulso ao Avanço Social



Wenceslau Júnior, Superintendente de Economia Solidária e Cooperativismo da Setre, ressaltou a importância da Economia Solidária para o avanço social, enfatizando que “as políticas públicas da Economia Solidária contribuem significativamente para a inclusão e a geração de oportunidades de trabalho, renda e autonomia nas comunidades baianas. Para ele, “a Economia Solidária não é apenas um novo projeto de economia, mas uma proposta de transformação social que valoriza as pessoas, promove a justiça social e fortalece os laços comunitários, essenciais para o desenvolvimento sustentável“.





Lorena Nascimento, coordenadora de Formação e Divulgação da Sesol, ressalta “o   compromisso da 4ª Conferência Estadual com a representatividade efetiva do movimento de Economia Popular e Solidária na Bahia, que fica evidente na composição dos delegados e delegadas, com mais de 50% de mulheres, participação muito boa de jovens e de representantes dos povos originários e afrodescendentes. Bem como de empreendimentos e organizações de apoio e fomento”..



Estrutura e representatividade no setor de Economia Solidária


A Economia Solidária na Bahia é organizada por uma ampla rede de empreendimentos coletivos assistidos pelos centros públicos que atuam principalmente na assistência técnica, formação e comercialização; dezenas de organizações de apoio e fomento, conta também com o fórum baiano e o conselho estadual que garantem presença e permanente influência junto aos governos estadual e municipais. O trabalho da Sesol - Superintendência Estadual de Economia Solidária e Cooperativismo da Bahia -, que faz parte da Secretaria do Trabalho do Estado da Bahia  é reconhecido como a mais dinâmica e abrangente atuação de Estado na Economia Popular e Solidária no Brasil.


Com o compromisso de debater e consolidar propostas para a 4ª Conferência Nacional de 2025, a Conferência Estadual pretende fortalecer as políticas públicas de Economia Solidária na Bahia, promovendo essa agenda que  valoriza a inclusão social, a autonomia econômica e o desenvolvimento sustentável de maneira abrangente.


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